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Afinal, o que buscamos em nossas carreiras?

O desejo de ser singular em um mundo tão plural cresce em meio a tanta informação, tanta provocação, tanta busca por propósito. As mulheres de hoje, não desejam ser apenas uma peça da engrenagem. Querem ter sentido no que fazem. Buscam realização em fazer o que efetivamente gostam. Fato este, que há anos atrás seria impensável. Na busca por sobrevivência, velava-se uma cultura que emprego era emprego, satisfação era outra coisa.


Hoje, executivas experientes recebem esse choque de cultura e também se despertam para uma nova realidade. Com o advento da tecnologia, o conhecimento extrapola barreiras. Nunca se soube tanto sobre tudo, nunca houve tanto acesso à informação.


Neste contexto tão rico e complexo, vive-se uma sociedade em que as pessoas, em especial as mulheres, buscam que sua existência faça sentido, sua vida tenha importância e o copioso pedido de resposta aos por quês existenciais sejam respondidos. Busca-se deixar sua marca, acima mesmo de um ganho salarial.


O reconhecimento de si naquilo que faz é uma busca natural do ser humano.

É aquilo que hoje se determina como “trabalho com propósito”.


Propósito em latim significa “aquilo que eu coloco adiante”. Viver de acordo com seu propósito, é, portanto, ter a consciência do motivo pelo qual faz o que faz, mas também porque deixa de fazer. Já dizia Jung que “até você tornar consciente, o inconsciente irá dirigir sua vida e você vai chamá-lo de destino”.


A consciência empodera, ao passo que não é possível controlar o desconhecido. Desconhecer o próprio propósito é a razão pela qual grande parte das mulheres vivem estados lastimáveis de estresse nas organizações, ocasionando falta engajamento e fazendo imperar o sentimento de frustração em relação ao trabalho.


A fase em que tinha que se provar que as mulheres eram boas o suficiente para estarem em posições executivas evoluiu para busca incessante por sentido no que fazem. As mulheres querem também se reconhecer em suas obras. Reconhecimento verdadeiro por seus esforços em diferentes vertentes, inclusive acadêmicos. Deste modo, não é apenas estar, é essencialmente ser.


O que rouba esse sentido de propósito, muitas vezes é a atividade que se exerce. Isso não se relaciona diretamente com o nível hierárquico ou importância da atividade, mas com o significado que esta atuação tem para cada profissional. Deste modo, é bastante possível que uma pessoa esteja realizada profissionalmente em uma atividade completamente operacional que seja carregada de significado por ela, ao mesmo instante que uma alta executiva esteja infeliz em seu glamoroso escritório. Ao reconhecer valor no que se faz, a eficácia é uma consequência natural da atuação.


Assim, é possível afirmar que a realização profissional está intrinsecamente relacionada com o significado que a atividade tem para quem executa. O significado engloba aspectos inerentes aos valores pessoais e reconhecimento consigo mesma. Obviamente o reconhecimento também está ligado à percepção de justiça em uma avaliação de desempenho e na adequação de salário. Entretanto, quando o profissional realiza um trabalho em que se reconhece tão fortemente, é capaz de minimizar a busca pelo reconhecimento externo, de seus pares e liderança.


Ter consciência é diferente de ter pressa ou agir impulsivamente.

Para as novas gerações, o grande desafio é a compreensão de que embora o mundo esteja imediatista, uma carreira não se constrói apenas por meio de conhecimento acadêmico. Se faz necessário maturidade na função.


O recado aqui, é que não basta a clareza do que se quer. É necessário agir, se autodesenvolver e construir a realidade para atingir a factibilidade daquilo que se quer. Buscar a identidade é louvável, mas não se pode negar que o mundo não para porque você deseja o que deseja. O fato de formar-se, falar dois ou mais idiomas ou fazer intercâmbio em diferentes países, não extingue a importância da maturidade empresarial.


Faz-se necessário compreender ainda, que em qualquer contexto haverá atividades que lhe satisfazem e outras não. Você pode querer empreender, mas detestar a insegurança de não ter um salário fixo ao fim do mês, por exemplo. Em qualquer carreira é preciso desprender-se da ilusória visão do puro prazer.


Fica o questionamento:

Por que você trabalha com o que trabalha?

Você se sente reconhecida no que faz?


Como você avalia sua carreira hoje?


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Renata Borges

Psicóloga e Master Coach

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